Nas sombras das árvores pelas estradas,
Há mistérios desconhecidos que presumo,
Há horas de amor, nunca olvidadas.
Na luz indecisa da madrugada
Despede-se um raio de lua cheia
Surge o clamor de uma alvorada
E há mais uma onda a rolar na areia.
Há sonhos belos diluídos em espuma,
Gritos de dor que se perderam na bruma,
Mãos sedentas que se fecham sobre o nada.
E eu, ser humano, cinza, podridão,
Rasgo o peito, elevo ao alto o coração
E vivo, intensamente, a Madrugada!
Leonor Costa
9 comentários:
Obrigada pela visita, comentário e por queres voltar ao meu cantinho :) Vim a correr conhecer-te e fiquei-me :)
Que bom! sinto-o como um presente de Natal :) tanta serenidade, romântisco...pura poesia. :) Vejo que tenho muito para ler!
Também volto e obrigada por te dares a conhecer! :))
Muitos mimos para ti, de mim.
belo soneto à madrugada, Leonor!
obrigada pela visita.
Na madrugada nos purificamos. Belo poema.
Há madrugadas assim... de onde surgem belíssimos poemas como este.
Bom fim-de-semana, beijinhos.
que lindo, que lindo!
Madrugada inspiradora. Bonito.
Beijinhos.
madrugar, sempre, pôr do sol, sempre também
com luz, com sol, ou com nevoeiro
estamos vivos!
beijinhos
lindissimo, parabens:)
recomendo-lhe um site lindo onde participo www.luso-poemas.net
participe que vai gostar:)
Lindíssimo!!
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