Talvez não saibas Mas dormes nos meus dedos De onde fazem ninhos as andorinhas... Joaquim Pessoa

sexta-feira, 9 de julho de 2010

FALANDO COM O SILÊNCIO

Tantos fardos inúteis sobrecarregam o meu coração...
As lágrimas lavam-me a alma
Mas não me matam a solidão.
Todos os dias falo com o silêncio.
Não tenho mais ninguém com quem falar.
Sou um palhaço que chora quando ri,
E que ri para não chorar.
Silêncio, meu amigo, enlaça-me em teus braços,
Tira-me este peso cá de dentro
De não saber quem sou nem para que sirvo...
Mesmo assim relembro sonhos
Que fui guardando dia a dia em meu peito.
E continuo sonhando, sonharei até poder
Se o sonho comanda a vida, assim é mais fácil viver!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

ENCONTREI POESIA


Céu...
Mar...
Desejo de infinito
Que me persegue a todo o instante
Fazendo da minha alma pobre caminhante
Errando, sem saber para onde vai.
Céu...
Mar...
Desejo de infinito...
Silêncio,
Solidão,
Eis o que me rodeia.
No meu caminho
Só encontrei escolhos
Mas segui sempre em frente
E descobri um mundo de poesia
Nos teus olhos!