Talvez não saibas Mas dormes nos meus dedos De onde fazem ninhos as andorinhas... Joaquim Pessoa
Talvez não saibas Mas dormes nos meus dedos De onde fazem ninhos as andorinhas... Joaquim Pessoa
domingo, 25 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
PALAVRAS
ESTOU FARTA DE ESTAR SÓ
, Olhos abertos na penumbra
Esperando a madrugada
Ai, esta dor de estar só,
Acompanhada do nada…
Este nó de solidão
Encalhado na garganta
Não me deixa respirar…
E nesta grande tristeza
Esqueci-me até de cantar ...
Passaram os dias e os meses
Tão vazios e,contudo,
Tão cheios de incertezas...
Mas nossa mente é poderosa
Dá-nos a força para lutar e vencer,
Para recobrar a fé e a alegria
E continuar a viver!
Esperando a madrugada
Ai, esta dor de estar só,
Acompanhada do nada…
Este nó de solidão
Encalhado na garganta
Não me deixa respirar…
E nesta grande tristeza
Esqueci-me até de cantar ...
Passaram os dias e os meses
Tão vazios e,contudo,
Tão cheios de incertezas...
Mas nossa mente é poderosa
Dá-nos a força para lutar e vencer,
Para recobrar a fé e a alegria
E continuar a viver!
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
ENTRE O SONHO E A REALIDADE
Entre o sonho e a realidade
Debato-me com a vontade
De voltar a ser criança.
De ver teus olhos, meu pai,
Que há tantos anos não vejo
Tão doces e carinhosos,
Tão cheios de amor por mim….
Que saudades eu tenho
Das minhas brincadeiras,
Dos meus risos, da minha inocência!
Teus braços eram o paraíso
Onde adormecia cansada…
Depois, com amor,
Levavas-me para a caminha,
Um ninho de andorinha
Onde eu me aninhava.
Que saudades eu tenho
De voltar a ser essa pessoa
Tão alegre, tão diferente…
Hoje já não tenho os teus braços,
Nem teus beijos e carinhos,
A minha maior riqueza….
Muitos anos já passaram
Sobre o dia em que partiste….
E quão sozinha me senti então.
Partiste… mas não morreste!
VIVES NO MEU CORAÇÃO!
Leonor
19.09.2011
sábado, 17 de setembro de 2011
SOU BARQUINHO DE PAPEL
Sou um barquinho de papel
Tão pequenino e frágil
Que rodopia ao sabor das ondas…
Sou um barco de papel….
Sem bussola nem remos…
Sinto-me perdido e tonto
Neste mar tão agressivo
Esperando que alguém
Me veja e venha ajudar
Pois de ajuda preciso!
Debatendo-me contra o furor
Da água tão cristalina,
Tremo de pavor e choro
Como quando era menina.
Sou um barquinho de papel
Tão pequeno…, tão enrugado,
Tão perdido, tão longe de tudo…
Por todos sou ignorado.
Mas, num esforço derradeiro
Ergui os olhos para o céu:
Entreguei a Deus minha prece,
Entreguei a Deus minha vida.
E a prece deste barquinho
Tão insignificante, foi ouvida!
Por isso hoje estou aqui
Com minha luta vencida
Meu coração bate com fé,
Não mais me senti perdida!
Sou barquinho de papel
Com a esperança devolvida!
Leonor
Em 17.09.2011
Imagem net
Tão pequenino e frágil
Que rodopia ao sabor das ondas…
Sou um barco de papel….
Sem bussola nem remos…
Sinto-me perdido e tonto
Neste mar tão agressivo
Esperando que alguém
Me veja e venha ajudar
Pois de ajuda preciso!
Debatendo-me contra o furor
Da água tão cristalina,
Tremo de pavor e choro
Como quando era menina.
Sou um barquinho de papel
Tão pequeno…, tão enrugado,
Tão perdido, tão longe de tudo…
Por todos sou ignorado.
Mas, num esforço derradeiro
Ergui os olhos para o céu:
Entreguei a Deus minha prece,
Entreguei a Deus minha vida.
E a prece deste barquinho
Tão insignificante, foi ouvida!
Por isso hoje estou aqui
Com minha luta vencida
Meu coração bate com fé,
Não mais me senti perdida!
Sou barquinho de papel
Com a esperança devolvida!
Leonor
Em 17.09.2011
Imagem net
sábado, 18 de junho de 2011
AQUELE ABRAÇO ESPERADO
O abraço que esperei não chegou
Ficou pairando, pairando no ar…..
E dentro do meu coração ficou a esperança
De ainda o poder receber amanhã, depois…
Entretanto, ele paira no ar….
Ele está preso no meu sonho…
Ele é o meu sonho e continuo a sonhar…
O abraço que há-de chegar
Virá aquecer a minha alma
E dizer-me que não estou só,
Que aquele carinho é meu
Chegue ele quando chegar…
Mas virá! É como se já o sentisse
No meio da minha ansiedade
Não deixo de o esperar
Porque aquele abraço é meu,
Porque o meu abraço é teu,
Porque o espero e desejo
Ande lá por onde andar!.....
Leonor
18/06/2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
ORAÇÃO
Em tudo há mensagens de amor.
Tudo tem um doce encanto
Pois estás em tudo, Senhor.
Caem as folhas do Outono
Com doce melancolia,
A vida desliza sempre
Hora a hora, dia a dia.
Essa vida que agora passa,
Breve passagem no mundo,
Encheia- da Vossa Graça
E do Vosso Amor profundo.
Guiai-me com vossa Mão
No caminho da Verdade.
Não albergue meu coração
Sentimentos de falsidade.
Que não esqueça o meu irmão
Que trilha o mesmo caminho,
Mas saiba estender-lhe a mão
E tratá-lo com carinho
Que saiba ser resignada,
Bondosa e fiel também.
Entrego-me a Vós, meu Deus,
Protegei-me e inspirai-me, amém.
Escrita em 1970
Leonor Costa
domingo, 5 de junho de 2011
PARA OS AMIGOS
Aos meus queridos amigos que durante muito tempo me acompanharam , peço desculpa pela minha longa ausência .
Não tive condições nem inspiração para escrever por motivo de doença. Graças a Deus já me encontro bem e espero continuar convosco.Obrigada pela vossa amizade. Espero reencontrar-vos.
Um beijo da Leonor
MENINA- POETA
Corpo franzino,
Olhos tristes.
Mãos de criança,
Pequenas e débeis,
De gestos nervosos.
Alma de poeta,
Como flor aberta
Á luz da manhã
Sonhos dispersos
Em rimas e versos
Tão tristes como ela.
Versos que são esperanças,
Descrenças, ilusões perdidas,
Recordações também...
Menina triste,
De gestos nervosos,
De olhos tristes como ela
Que fitam o além...
Menina franzina,
Alma de poeta,
P'ra que procuras na vida
O que a vida não tem?...
Leonor Costa
Olhos tristes.
Mãos de criança,
Pequenas e débeis,
De gestos nervosos.
Alma de poeta,
Como flor aberta
Á luz da manhã
Sonhos dispersos
Em rimas e versos
Tão tristes como ela.
Versos que são esperanças,
Descrenças, ilusões perdidas,
Recordações também...
Menina triste,
De gestos nervosos,
De olhos tristes como ela
Que fitam o além...
Menina franzina,
Alma de poeta,
P'ra que procuras na vida
O que a vida não tem?...
Leonor Costa
sábado, 28 de maio de 2011
PERDI-ME
Perdi-me no caminho da incerteza,
Não sei p'ra onde vou, nem donde vim.
Sei que só sinto profunda tristeza
E chego a duvidar até de mim.
Receio o presente e o porvir.
Procuro em vão ter confiança
Em dias felizes que hão-de vir,
Vestidos com a cor da esperança.
E perco-me nesta tristeza louca
Esquecendo que toda a vida é pouca
Para viver a mocidade que não regressa...
Vou tentar encontrar o meu caminho,
Vou depois entregar-me ao teu carinho
E não mais quererei viver "depressa".
Leonor
26.05.1970
Imagem Net
Não sei p'ra onde vou, nem donde vim.
Sei que só sinto profunda tristeza
E chego a duvidar até de mim.
Receio o presente e o porvir.
Procuro em vão ter confiança
Em dias felizes que hão-de vir,
Vestidos com a cor da esperança.
E perco-me nesta tristeza louca
Esquecendo que toda a vida é pouca
Para viver a mocidade que não regressa...
Vou tentar encontrar o meu caminho,
Vou depois entregar-me ao teu carinho
E não mais quererei viver "depressa".
Leonor
26.05.1970
Imagem Net
terça-feira, 8 de março de 2011
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