Talvez não saibas Mas dormes nos meus dedos De onde fazem ninhos as andorinhas... Joaquim Pessoa

sábado, 17 de setembro de 2011

SOU BARQUINHO DE PAPEL

Sou um barquinho de papel
Tão pequenino e frágil
Que rodopia ao sabor das ondas…
Sou um barco de papel….
Sem bussola nem remos…
Sinto-me perdido e tonto
Neste mar tão agressivo
Esperando que alguém
Me veja e venha ajudar
Pois de ajuda preciso!
Debatendo-me contra o furor
Da água tão cristalina,
Tremo de pavor e choro
Como quando era menina.
Sou um barquinho de papel
Tão pequeno…, tão enrugado,
Tão perdido, tão longe de tudo…
Por todos sou ignorado.
Mas, num esforço derradeiro
Ergui os olhos para o céu:
Entreguei a Deus minha prece,
Entreguei a Deus minha vida.
E a prece deste barquinho
Tão insignificante, foi ouvida!

Por isso hoje estou aqui
Com minha luta vencida
Meu coração bate com fé,
Não mais me senti perdida!

Sou barquinho de papel
Com a esperança devolvida!


Leonor
Em 17.09.2011

Imagem net







2 comentários:

Elvira Carvalho disse...

Deus sempre ouve os seus filhos amiga.
Que bom que tudo já passou.
Um abraço e bom fim de semana

octávio disse...

Permita-me discordar da i,agem do "barquinho de papel"
A Leonor é um verdadeiro couraçado que enfrenta com tenacidade as adversidades da vida
Força, minha amiga
Verdadeiramente um barco salva-vidas com rumo certo e definido