Talvez não saibas Mas dormes nos meus dedos De onde fazem ninhos as andorinhas... Joaquim Pessoa

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

SOMBRA


Sou a sombra solitária que rasteja
Na sombra proíbida dos teus passos.
Sou sombra para que ninguém me veja
E desejo esbater-me nos teus abraços...

Minha sombra pela tua apaixonada,
Será mais uma sombra em tua vida.
Hoje, será a última a ser lembrada,
Amanhã, a primeira a ser esquecida...

Não sei se me vês ou me pressentes,
Nem mesmo sei se existo para ti.
Espera, detém-te um pouco... Sentes?...
É o meu perfume, amor, estou aqui!...

Sou a sombra solitária que rasteja
Na sombra proíbida dos teus passos...
Leonor C.

13 comentários:

Maria Laura disse...

Bonito poema. O amor tem estranhas formas de se manifestar.

FERNANDA & SONETOS disse...

Olá Leonor, grata pela sua visita.
Fiquei a conhecer o seu blogue e adorei a sua poesia.
Bom fim de semana.
Beijinhos,
Fernandinha

Nilson Barcelli disse...

Sou a sombra solitária que rasteja
Na sombra proíbida dos teus passos

Todo o poema tem muita força, mas estes 2 versos são mágicos.
Excelente.

Bfs, beijinhos.

Fernando Pinto disse...

Sou a sombra solitária que rasteja
Na sombra proíbida dos teus passos...


Estes teus versos, acompanhados da música, fizeram-me sonhar, VOAR!

Beijinhos de quem gosta muito de passar por aqui...

FMOP

jorgeferrorosa disse...

passei por aqui, ao acaso, sem destino, entre as sombras, os espaços e outras situações. li e vi que está cheio de sentimentos e muitos perdem-se na sombra. Prefiro a sombra é leve. Continue a escrever.

joaninha disse...

Oi amiga! Bonito poema! Escrito e ditado pelo interior. Só a dor consegue fazer-nos sentir o que poucos sentem...
Pela vereda do desencanto, com os passos oscilantes, também deixo escapar, por vezes, uns suspiros entre frases poeticas, que ficam perdidas nos capins do destino.
Mil beijos e bom domingo

Elvira Carvalho disse...

Muito bonito, muito intenso Leonor.
Também triste como todos os poemas de amor não corespondido. Os dois versos com que inicia o poema e o encerra, são imagens de muita força.
Um abraçoe o resto de bom Domingo

Berta Helena disse...

Olá Leonor,

Obrigada pela visita. Já aqui vim algumas vezes, gpstei muito do seu espaço, mas não me tinha atrevido a deixar um comentário.
Muito bonito este poema. Sentido e profundo. Voltarei. É verdade, linkei-a, espero que não se importe.

Anónimo disse...

Obrigada pela visita, Leonor.
Muito bonito o poema das sombras.
A nossa sombra e a nossa mais fiel companheira mesmo quando não a enxergamos.
Um beijo e uma ótima semana!!!

gaivota disse...

a sombra proibida dos teus passos...
adorei
beijinhos

Paula Raposo disse...

Gosto de te ler.

Unknown disse...

"somra solitária"...Muitos de nós sentimo-nos sós porque construímos "muros" em vez de "pontes". Aqueles, segregam-nos; estas, aproximam-nos...e a solidão vai-se esvanecendo. Vamos construir mais pontes... e ficaremos menos s+os.
Jota avlis

A OUTRA disse...

"Amanhã, a primeira a ser esquecida"
Muito profundo!...
Maria