Talvez não saibas Mas dormes nos meus dedos De onde fazem ninhos as andorinhas... Joaquim Pessoa

sexta-feira, 30 de maio de 2008

ATÉ AO FIM!

Ás palavras que vivem
Aprisionadas na minha garganta,
Quiseram cortar-lhes a língua,
Para lhes roubarem a voz!
Ah, mas nunca conseguirão calá-las!...
Elas são como a voz dos poetas
Que habita dentro de nós!
E a voz dos poetas é sangue!
É força não reprimida!
E o sangue agita-se e luta
Enquanto lhe sobrar VIDA!




Leonor Costa


Em 28.05.2008


7 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma vez lindo e forte. Não há como calar o que nem mesmo se deixa ouvir, quando é preciso que fique guardado. Só o sentir já é falar.
Amei o som dos passsarinhos!
Abraço.

Elvira Carvalho disse...

Lindo, mas mais uma vez, triste, amargo, sofrido.
Espero e desejo que seja só inspiração de momentos mais tristes e nada de mais grave.
Um abraço e bom fim de semana

Nilson Barcelli disse...

É assim mesmo.
O teu grito, em forma de poema (excelente), mostra a raça de mulher que és.

Mas volta a escrever...

Bfs, beijinhos.

Sei que existes disse...

Que essa tua voz fascinante nunca se cale!
Beijocas grandes

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá querida Leonor, quanta amargura minha Amiga, espero que fiques bem depressa, se precisares de um ombro, saberás onde está... Muitos beijinhos de carinho e amizade...
Fernandinha

Paula Raposo disse...

Sem dúvida. O poeta não pode sucumbir...beijos.

joaninha disse...

Mesmo com o sabor a sangue a voz do poeta é a voz da razão. Nunca vos caleis, poetas do meu País.
Gostei. A foto mostra bem a força das palavras e a força das palavras é o que nos corre no sangue... Muito bonito!
Gostei mesmo! E agora um beijinho