Olhos abertos na penumbra
Esperando a madrugada
Ai esta dor de estar só
Acompanhada do nada…
Este nó de solidão
Este nó de solidão
Encalhado na garganta
Não me deixa respirar…
E nesta grande tristeza
Minha alma esqueceu-se de cantar...
Passaram os dias e os meses
Tão cheios de melancolias…
Mas está na nossa mente
A força para lutar e vencer,
Para ressurgir do nada e voar
Como voam as avezinhas!
Leonor Costa