Toda a melancolia do Outono,
Que ao longe se pressente,
Está nestas folhas ao abandono
E neste amor sempre ausente.
A água cantante das fontes
Entoa um hino de amor,
Há poesia pelos montes,
Há mensagens em cada flor.
Na pálida luz da madrugada
A lua vai de novo adormecer.
Surge o clamor duma alvorada,
E começa um novo dia a nascer.
Outono, tu tens tal magia,
Algo de misterioso e vago,
E o passar de cada dia
Tem a quietude de um lago.
Leonor C.
8 comentários:
Leonor, obrigado pela tua visita.
Não li ainda muito do que tens aqui, mas já vi o suficiente para me interrogar como é que tu, sendo tão novinha ainda, escreves tão bem?
És um caso sério da escrita... vou ter que te ler mais, muito mais...
Beijinhos.
Realmente na foto parece uma jovenzinha, mas como realmente esse tempo ainda não vai longe, não se atormente. Será sempre menina aos olhos de quem só lê o que de belo escreve, bem como aos olhos dos amigos.
Um grande beijinho com o pedido de que continue a escrever.
O Outono e a beleza das suas cores, tal como a magia das palavras...
Lindo, majestoso, sublime....
Gostei muito do teor deste poema e do blog em si.
Adorei a tua canção de outono, como todas neste blog.
Está muito cheio de palavras bonitas
Um grd beijinho e boa semana*
Gostei deste louvor ao Outono, a minha estação preferida.
Obrigada pela visita. :)
Gostei muito de escutar esta tua canção de Outono!
Beijinhos e obrigado pela visita!
Fernando Manuel
escreves muito bem, gosto imenso, tgenho que passar sempre por aqui...
esta flor outunal está linda!
beijinho
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