"Amo-te"
Disse-me alguém
E a minha vida
Transfigurou-se em roseiral em flor.
Fui feliz como ninguém
Enquanto a ilusão durou...
"Esquece-me"
Ouvi, mais tarde
E vestiu-se-me de luto o coração.
Hoje já não tenho ilusões,
Já não sou tão crente.
Tenho uma alma velha
Num corpo jovem
Porque já não "amo"
Mas não consigo "esquecer".
Leonor
Em 27.05.1965
20 comentários:
Olá Leonor, td bem?
Seu lindo poema mexeu com meu sensível coração...deu até uma dorzinha...
Um abraço!
Boa semana!
Olá minha querida Leonor, senti a tua dor e fiquei angustiada, nessa altura em sessenta e sete também amei e também perdi!... Quando se perde algúem a ferida quase nunca sara... A minha sarou sete anos mais tarde, porque de novo comecei a amar!...
Adorei e recordei momentos passados...Obrigada pela partilha!
Muitos beijinhos de carinho,
Fernandinha
minha amiga, foi o ontem e é o hoje, cheio de incertezas...
a angústia, a dor, o sofrimento permanece...
força!
beijinhos
Menina! Você já fazia poemas assim no jardim da infância?
A propósito, gosto demais também das paisagens que iniciam seu blog.
Abraços.
Bonito poema, embora um tanto desiludido.
Um abraço
Já escrevias tão bem há 40 anos...
É um excelente poema.
Beijinhos cara amiga.
Venho retribuir a amável visita ao meu blogue. Estou encantado... é mesmo poético!
Um abraço
Luís Filipe
Um belo e sentido poema.
Penso que ainda ama...
Bjs
Talvez devas recuperar a tua alma de jovem e voltar a ser feliz, a experiência que tens do passado pode ajudar-te!...
Beijo grande
Poxa, que poesia linda e triste.
Passando, deixo aqui meu abraço amigo. Adorei este blog
Bjs
Não tens mais pérolas destas guardadas na gaveta...?
Beijinhos.
Dia de sol e noite, "starring night".
Olá!
Por onde vc anda?
Tá td bem?
Quem escreve assim, nunca poderá ter uma alma velha.
...Depois espero que tenha dado para esquecer e tenha havido e haja muitos outros amores.
um beijinho
A Lua sangra no celeste
Aprisionada está a razão
Olhos sem a virtude da luz
Uma fria pedra no coração
Um banco de jardim
É leito do rei da sarjeta
Almofada de encardido cartão
Acomoda esta carcaça inquieta
Convido-te a conhecer um Rei mendigo
Mágico beijo
Leonor
Um grande momento que aqui encontro ao navegar neste teu mundo.
Adorei ler e partilhar a dor do texto, nesta comunhão perfeita entre quem escreve e quem te lê.
Com amizade
Luis
Óh minha querida este poema parece um grito de dor. Espero que dada a distânciqa no tempo, hoje seja apenas uma recordação.
Depois da cirurgia, estou regressando aos poucos.
Um abraço e bom fim de semana.
então minha amiga, andas por onde... estás a fazer falta!!!
regressa depressa
beijinhos
saudações amigas
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