Desce do teu pedestal,
Deita fora esse desdém,
Não olhes assim para mim
Como se fosse ninguém!
Deita fora esse desdém,
Não olhes assim para mim
Como se fosse ninguém!
Despe teus brocados e cetins,
Assume-te tal como és
Não queiras ser "magestade"
E ter o mundo a teus pés.
Dá-me a mão, desce daí,
Mas desce enquanto é tempo
Porque a vida é chama breve
Que se apaga num momento.
E depois da chama apagada
És igual a todo o mundo...
Sozinha, tu vais dormir
Um sono eterno, profundo!
*****
Leonor Costa
10.2005
Participação no blog O Escritor Famoso
Foi uma experiência engraçada. A poesia era feita mediante a foto que escolhiamos.
9 comentários:
Muito interessante o desafio. Interessante também a ironia da palavra "magestade" assim escrita.
Abraços.
O comentário anterior passou com erros.
Um poema diferente. Mas interessante.
Um abraço e bom fim de semana
Na verdade a poesia adapta-se perfeitamente à imagem.
Gostei das tuas quadras, um pouco ao jeito das quadras populares.
E dizes coisas importantes (e bem) nas palavras...
Beijinhos.
O poema é lindo e bem associado á imagem! :-)
Um bom domingo
Desejo que esteja bem de regresso da volta... Lembro-me do poema! Continuo a achá-lo muito belo.
Vamos a mais escritos!
Um grande beijinho
Gostei. Estava a tentar ver se adivinhava quem era o poeta que o poderia ter escrito :)
É engraçado vir aqui porque sou muitas vezes surpreendida pelo som. Já devia saber, mas quando começo a escutar os pássaros, tenho de pensar um bocadinho para me lembrar que é daqui que vem o som :)
Passei. Para deixar um abraço e desejos de um bom fim de semana.
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