Aprisionadas na minha garganta,
Quiseram cortar-lhes a língua,
Para lhes roubarem a voz!
Ah, mas nunca conseguirão calá-las!...
Elas são como a voz dos poetas
Que habita dentro de nós!
E a voz dos poetas é sangue!
É força não reprimida!
E o sangue agita-se e luta
Enquanto lhe sobrar VIDA!
Leonor Costa
Em 28.05.2008
7 comentários:
Mais uma vez lindo e forte. Não há como calar o que nem mesmo se deixa ouvir, quando é preciso que fique guardado. Só o sentir já é falar.
Amei o som dos passsarinhos!
Abraço.
Lindo, mas mais uma vez, triste, amargo, sofrido.
Espero e desejo que seja só inspiração de momentos mais tristes e nada de mais grave.
Um abraço e bom fim de semana
É assim mesmo.
O teu grito, em forma de poema (excelente), mostra a raça de mulher que és.
Mas volta a escrever...
Bfs, beijinhos.
Que essa tua voz fascinante nunca se cale!
Beijocas grandes
Olá querida Leonor, quanta amargura minha Amiga, espero que fiques bem depressa, se precisares de um ombro, saberás onde está... Muitos beijinhos de carinho e amizade...
Fernandinha
Sem dúvida. O poeta não pode sucumbir...beijos.
Mesmo com o sabor a sangue a voz do poeta é a voz da razão. Nunca vos caleis, poetas do meu País.
Gostei. A foto mostra bem a força das palavras e a força das palavras é o que nos corre no sangue... Muito bonito!
Gostei mesmo! E agora um beijinho
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