Desce do teu pedestal,
Deita fora esse desdém,
Não olhes assim para mim
Como se fosse ninguém!
Deita fora esse desdém,
Não olhes assim para mim
Como se fosse ninguém!
Despe teus brocados e cetins,
Assume-te tal como és
Não queiras ser "magestade"
E ter o mundo a teus pés.
Dá-me a mão, desce daí,
Mas desce enquanto é tempo
Porque a vida é chama breve
Que se apaga num momento.
E depois da chama apagada
És igual a todo o mundo...
Sozinha, tu vais dormir
Um sono eterno, profundo!
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Leonor Costa
10.2005
Participação no blog O Escritor Famoso
Foi uma experiência engraçada. A poesia era feita mediante a foto que escolhiamos.